SLIDER LATERAL

Sindsepe-RS reúne-se com SPGG para tratar de assuntos do pessoal da Saúde

Representantes do Sindsepe-RS e dos(as) sevidores(as) do Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) reuniram-se nesta quarta-feira (16/08), no prédio do CAFF, com a subsecretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da SPGG, Iracema Castelo Branco, para tratar de temas relativos ao pessoal da Saúde, especialmente os de nível fundamental e médio.

Em relação às escalas de plantão e carga horária excedente às 160 horas, Rogério Viana, vice-presidente do Sindsepe-RS, expôs que as servidoras admitidas em concurso para trabalharem 30 horas + 10 horas referentes à “dedicação exclusiva”, totalizando 160 hora mensais, trabalham em escalas, que ultrapassam essa carga mensal, chegando a 192 horas. Ele entregou as leis referentes aos tema, assim como espelhos pontos, que confirmam o excedente de horas. Segundo Viana, a funcionária da SPGG ficou de encaminhar a pauta e averiguar junto à Secretaria de Saúde do Estado e ao chefe da Divisão de Gestão de Pessoas), Marco Antônio Weber, para juntos buscarem uma solução.

Sobre a aplicação do Piso Nacional da Enfermagem, cobrada pelo vice-presidente do Sindsepe-RS, Iracema disse que o governo aguarda a portaria ministerial; que o governador tem ido a Brasília para tratar dessa pauta e que
levou os cálculos do impacto financeiro ao conhecimento do governo federal, solicitando que seja dada garantia dos recursos para pagamento do piso, não só por um prazo curto, mas, também ao longo dos próximos anos como um complemento.

Viana solicitou também a participação nas conversas sobre o PROA: 22/2000-0006384-6, que trata da regulamentação da Dedicação Exclusiva, assim, como média salarial proposta aos cargos do ensino fundamental e médio.

As servidoras Giane Klelling Gonsalves Bis e Eliane Elisabete Martins, e o servidor Esequiel Chamorra, todos lotados no HPSP, participaram da reunião com a SPGG.

A questão dos baixos salários do pessoal da Saúde dos níveis fundamental em médio vem sendo amplamente debatida nos últimos meses e foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa no dia 03 de agosto. Atualmente, cerca de 2 mil servidores e servidoras recebem menos de 01 salário mínimo de vencimento básico e estão vivendo em situação de miserabilidade.

Leia mais >>> Trabalhadores da Saúde denunciam salário de miséria e fome em audiência na Assembleia Legislativa