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Sindsepe-RS reúne-se com técnicos agrícolas que atuam em escolas públicas

Um grupo de técnicos agrícolas, com o apoio da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA), procurou a diretoria do Sindsepe-RS para manifestar-se a favor da proposta de reestruturação de carreira protocolada pelo Sindicato junto ao governo do estado. Eles foram recebidos pela presidenta do Sindsepe-RS, Diva Luciana da Costa e pelo servidor da Secretaria de Agricultura, integrante do Conselho Deliberativo do Sindicato e autor do documento, Daniel Bastos de Menezes, na tarde desta quarta-feira (31/01).

Após ouvir com atenção mais informações sobre a proposta que prevê a reestruturação da carreira dos técnicos agrícolas do estado, o presidente da AGPTEA, professor Fritz Roloff, disse que a Associação quer se juntar ao Sindsepe-RS para pressionar o governo a negociar. Embora atuem em escolas estaduais, esse grupo de técnicos agrícolas foram contratados nos termos da lei que rege o quadro dos técnicos de nível médio, nos cargos de técnico agrícola e técnico em viticultura e enologia, podendo assim se beneficiar das melhorias propostas pelo Sindicato.

Atualmente, há 180 técnicos-agrícolas concursados na Secretaria de Agricultura, e outros 103 contratados atuando em escolas. Segundo Daniel Menezes, a proposta de reestruturação da carreira tem como principal objetivo valorizar a formação e a área de atuação da categoria. “Cerca de 80% dos técnicos possuem graduação e exercem as mesmas funções que um agrônomo ou um médico veterinário, mas ganham muito menos”, justifica.

Para Diva da Costa, o apoio da categoria e da AGPTEA será de fundamental importância para pressionar o governo a abrir as negociações. “Estávamos com uma campanha unificada pelo reajuste geral que vinha ganhando força, mas aí o governo reajustou o vale-refeição e o pessoal se acomodou. Precisamos reavivar a nossa luta e tentar de todas as formas abrir um canal de negociação. É urgente reestruturar os quadros para propor valorização funcional e rever as tabelas salariais para acabar de vez com básicos inferiores ao salário mínimo”, ressaltou.

Estavam presentes na reunião, além dos nomes já citados: Luís Carlos Cosmam, diretor da Escola Técnica Celeste Gobbato (Palmeiras das Missões) e representante do Conselho de Diretores das Escolas Técnicas Agrícolas do RS; Rayra Prestes, da Escola Técnica em Agricultura Leonel de Moura Brizola (Viamão); e Francisco Carlos dos Santos, técnico-agrícola lotado na Secretaria de Educação.