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Servidores(as) da Saúde protestam em frente ao Hospital Psiquiátrico São Pedro

Manifestação aconteceu entre meio-dia e 13 horas desta quinta-feira (30/11), dia em que sai o pagamento do funcionalismo estadual.

Com faixas, apitos, cornetas, caixa de som e megafone, servidores e servidoras chamaram a atenção de quem passava pela avenida Bento Gonçalves. Quem concordava com o protesto, engrossava o coro com a buzina. Com as mãos pintadas de vermelho, simbolizando “o sangue dos(as) trabalhadores(as)”, eles(as) pediam ao governador Eduardo Leite (PSDB) que pagasse o piso da enfermagem ao pessoal do setor, conforme determina a lei, além de #reajustejá para toda a categoria.

Atualmente, cerca de 8 mil servidores do estado, que prestaram concurso para os níveis fundamental e médio, recebem menos de um salário mínimo como vencimento básico, o que não cobre sequer as despesas com alimentação. No dia 14 de novembro, o Legislativo aprovou um reajuste ínfimo no vale-refeição e ano passado o funcionalismo recebeu 6%, quando na verdade a inflação acumulada dos últimos 9 anos é de quase 60%.

E no que se refere ao piso da enfermagem (Lei 14.434/2022), o governo do estado já recebeu o valor referente ao subsídio federal, no entanto pagou o valor complementar para apenas 167 servidores(as) da área da saúde que atuam como auxiliares e técnicos de enfermagem. Ficaram de fora os auxiliares que atuam no sistema penitenciário e que não estão lotados na SES; o pessoal com carga horária de 30 horas; e os com 30 horas + Dedicação Exclusiva. “E o governo não nos explica quais foram os critérios utilizados para contemplar uns e outros não”, completou Rogério Viana, dirigente do Sindsepe-RS.

Até março, conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária do Sindsepe-RS no dia 19 de outubro, haverá protestos em frente a instituições públicas, sempre no último dia útil de cada mês.